O que é tosse dos Canis ou Gripe dos Cães???

É uma doença respiratória, altamente contagiosa, causada por vírus e bactérias.

O contagio se dá através do contato direto ou pelo ar.

Os animais idosos e os filhotes estão entre os mais susceptíveis, mas todo animal estará sujeito a contrair esta doença, desde que esteja imunossuprimido (estressado, doente, sem vacina, tomando medicamento imunossupressor).

Nos meses mais frios, devido ao frio e ao clima mais seco, é que temos um aumento da incidência desta doença.

A alta concentração de animais em um local pouco ventilado favorece a transmissão, por exemplo: canis, petshops, hotéis, exposição de animais e etc.

Os sinais mais comuns são as crises de tosse curtas, que podem ser seguidas de engasgos ou vômitos e pioram com o exercício, excitação ou até mesmo pela pressão da coleira sobre o pescoço. Os sintomas surgem de 3 a 10 dias após o contato e podem persistir até 3 ou 4 semanas.

O diagnostico se dá através dos sinais clínicos e pelo histórico do animal. Sendo os exames complementares necessários somente em casos onde haja complicações dos sintomas.

O tratamento, em casos simples, requer somente repouso para não irritar as vias aéreas já comprometidas. Também podem ser usados os supressores da tosse e inalação quando possível. Já nos casos mais complicados poderão ser utilizados os antibióticos, mucolíticos ou até mesmo broncodilatadores. Tudo depende do estado em que o animal se encontra e os exames complementares revelarem.

A prevenção é a melhor arma contra esta doença. Sendo a vacinação a mais importante delas. A vacina deve ser aplicada em animais sadios pois, caso contrário, não surtirá o efeito nenhum. Há no mercado 2 tipos de vacina: a intranasal e as injetáveis. Estas vacinas devem ser repetidas anualmente para uma boa prevenção.

Outra forma seria manter o animal em locais limpos e arejados, sem uma concentração de animais em que se desconhece o estado de saúde; tomar cuidado ao hospedarem seus animais em hotéis; ao levarem em exposições e nos parques onde há muitos animais desconhecidos.

Linguagem corporal dos gatos

Linguagem corporal da cauda
A cauda é uma das partes do corpo dos gatos que mais transmite sensações.
Sentado com a cauda em movimento: concentração
Parado com a cauda em movimento quando uma pessoa se aproxima: ele está um pouco aborrecido e não quer ser incomodado
Movimentos suaves com a cauda: tranquilidade
Cauda rígida: curiosidade
Cauda com pelos arrepiados: está assustado
Cauda para cima constantemente: demonstra ser um gato de bom humor e que gosta de chamar atenção
Cauda para baixo, entre as patas constantemente: o gatinho é tímido.
Cauda em formato de arco e arrepiada: posição defensiva e um possível ataque pode ocorrer.
Linguagem dos olhos
Os lindos olhos felinos, com formatos e cores diferentes também dizem muito!
Olhos bem abertos: o gato está alerta e feliz
Olhos entreabertos: sono ou alguma infecção
Olhos com pupilas dilatadas: sinal de que está nervoso, se estiver fazendo movimentos nervosos também.

Profilaxia Dentária

Assim como nós humanos os animais de estimação também tem problemas dentários. Imagine como seriam os nossos dentes sem o habito diário da escovação?

Esses tipos de problemas são  comuns entre os animais e geralmente depois dos cinco anos se iniciam com uma simples inflamação das gengivas e com o passar  do tempo, sem os devidos cuidados,  podem acabar destruindo todos os tecidos de sustentação dos dentes provocando  dor, o amolecimento e a queda dos mesmos.

O mau hálito indica a existência de problemas dentários, e quanto maior for o acúmulo de restos alimentares, pêlos, tártaro e pús,  pior será o odor exalado, e sempre irá  existir a presença de bactérias na boca que podem se instalar em outros órgãos através da corrente sanguínea, causando doenças de comprometimento geral do organismo. Como exemplo temos a endocardite bacteriana, levando a insuficiência cardíaca.

Preste atenção em seu animal de estimação, e se ele apresentar mau hálito, sensibilidade ou sangramento das gengivas, acúmulo de tártaros,  dificuldade em mastigar ou até mesmo perda de dentes, procure rapidamente uma orientação veterinária competente para resolver esse problema ainda no início das lesões. Em alguns casos há mudanças no comportamento do animal, este passa a ficar mais irritado ou nervoso.

A prevenção através de escovação periódica,  de preferência diária, do fornecimento semanal de biscoitos e couros anti-tártaro é a melhor maneira de agir,  porém quando já existem sinais dos problemas dentários devemos  é fazer  uma consulta e realizar uma limpeza bucal através de um equipamento apropriado, ultra-som dentário por exemplo.

Existem outros fatores que predispõem o animal aos problemas dentários, como a raça, o tipo de alimentação, doenças infantis,  etc, e a melhor opção é sempre procurar a  orientação de um Médico Veterinário.

Lembre-se sempre que os animais também sofrem com a dor de dentes e nós devemos atuar de forma a evitar essa dor e o mau hálito contribuindo para melhorar a sua qualidade de vida em qualquer idade.

Transfusão de sangue para os pets

A transfusão de sangue é realizada de acordo com a necessidade de cada animal, e para cada uma delas existe um tipo específico de sangue. A transfusão pode ser feita com sangue fresco, refrigerado, concentrado de plaquetas e papa de hemácia. Vai depender do que o animal precisa. No caso da Tieta, como era algo urgente, mesmo ela tendo baixa de plaquetas e células vermelhas, o mais indicado era o sangue fresco.
A transfusão de sangue não é uma exclusividade dos humanos e dos cães. Gatos também podem passar pelo procedimento, mas é mais difícil, porque o sangue tem que ser coletado exclusivamente da jugular, as veias da pata não são espessas o suficiente. Os gatos podem doar pouco. Então, se um felino precisar de muito sangue, serão necessários vários animais para realizar o processo.

Coceira! Se este sintoma irrita a gente, imagine neles!

Diariamente, aqui na clínica, atendemos animais com um sintoma bem chato para nossos amiguinhos: Coceira! Se este sintoma irrita a gente, imagine neles!!!!! Mas afinal, o que pode causar coceira?

Esta é uma resposta bem complexa, já que muitas coisas podem levar a este sintoma.

Uma coisa simples e muito importante  é  investigar a presença de pulgas, carrapatos e outros parasitas de pele, como as sarnas e piolhos, por exemplo.

Geralmente, parasitas da pele já causam coceiras apenas pelo fato de se locomoverem no animal; mas a pulga, por exemplo, pode causar uma coceira muito intensa em alguns animais, isso porque há  animais que possuem alergia da saliva da pulga!!!! Esta alergia leva a uma coceira muito irritante, a ponto de o animal se ferir até sangrar! Os animais alérgicos a pulgas, coçam se forma diferente daquele animal que apenas apresenta pulgas. É importante prevenir frequentemente ectoparasitas mesmo que você não os veja. Uma pulga, por exemplo, pode subir no animal, picá-lo e sair do seu corpo. Assim, é comum observar alergias de pulgas sem observar tal parasita.

Mas não são apenas os parasitas que podem causar tanta coceira! Você sabia que um simples pedacinho de frango pode levar a uma coceira de enlouquecer?! Sim, isso pode ocorrer porque alguns animais podem apresentar alergias alimentares! Geralmente esta alergia é causada por alguma proteína ingerida, e isso pode ocorrer mesmo que seu animalzinho coma apenas ração. Nestes casos, quando há a suspeita de alergia alimentar, um veterinário deve lhe passar orientações para uma dieta hipoalergênica.

Além de alimentação e ectoparasitas, seu animal ainda pode ter um problema de pele que leva a alergia a várias coisas: produtos de limpeza, pólen, produtos usados no banho, perfumes, sua maquiagem e etc…. Isso pode acontecer porque estes animais tem uma deficiência de uma proteção na pele…. Nestes casos, o tratamento é muito complexo e não existe cura, apenas controle…..

A pele do seu animal também pode coçar caso ele apresente infecções por fungos e bactérias. Isso pode acontecer quando ele toma banho ou chuva e fica molhado ou não o secam corretamente. A pele úmida, associada com o calor do corpo, pode desenvolver uma infecção e começar a coçar.

Há, também, causas de coceira que não se limitam a problemas com a pele propriamente dita, e sim problemas que tem como sintomas, coceiras. Nestes casos podemos citar doenças auto-imunes, problemas endócrinos, problemas psicológicos (ansiedade, solidão e etc), entre outros.

É importante saber que toda coceira que não é tratada rapidamente, pode se prolongar e levar a formação de feridas, o que faz o problema ficar ainda pior… Também é importante identificar o que é coceira! A coceira não é apenas “bater” as patinhas contra o corpo. Raspar o corpo contra móveis, paredes o u chão e lamber regiões do corpo também podem significar coceira.

Bem, como vocês viram, as coceiras podem ter muitas causas, por isso é muito importante não tentar medicar sem o auxilio de um veterinário. Seu veterinário é a pessoa mais indicada para ajudar seu animalzinho da forma  mais correta!!!

 

Referência: Tratado de medicina externa – Dermatologia veterinária. Larsson e Lucas, 2016

Moro em prédio. Eu posso ter animais em apartamento?

Sim. A verdade é que nenhum síndico ou proprietário pode proibir a permanência de cachorros em apartamento ou casa. Isso faz parte do seu direito de propriedade.
Mesmo que as regras do condomínio proíbam de alguma maneira a presença de cães, elas não podem ir contra e não são maiores que a Constituição Federal, código maior do país, ou o Código Civil.
Apenas um juiz pode, depois do tutor apresentar sua defesa, ordenar a retirada do animal. Essa decisão deve ser tomada apenas depois do processo conter provas inequívocas e o animal, de fato, apresentar algum perigo ou causar desassossego.
Se o animal está há 5 anos morando na propriedade e nunca houve nenhuma reclamação, não é possível mudar as regras do condomínio no meio do caminho, esse é um direito adquirido.
E mesmo que seja votada uma alteração na convenção do condomínio, assim proibindo a permanência de animais, essa medida não poderá ser aplicada ao seu pet.
Os tutores que não estiverem satisfeitos poderão perfeitamente procurar a justiça para resolver suas disputas. Na maioria dos casos, os juízes favorecem a permanência do animal.
Em contrapartida, é importante que o tutor seja responsável e garanta que a presença do cão não represente riscos à saúde, segurança ou incômodo comprovado ao sossego dos vizinhos.
Portanto, sim, pets podem morar em apartamento!
Seja de porte pequeno ou porte grande. O que realmente determina uma boa convivência e a possibilidade de ter cachorros em apartamento são o comportamento e criação deles.